quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A Arte da Guerra para Mulheres Um livro de Chin-Ning Chu



'Nenhuma qualidade é inteiramente boa nem inteiramente má. (...) "A fragilidade tem seu valor. A brutalidade tem seu lugar. A depressão tem sua utilidade. A valentia tem seus aspectos". Tai Gong Wong.
De acordo com Tai Gong, todo detalhe, quer que pareça positivo ou negativo, carrega o poder explosivo de transformar a vida e de empurrar você para frente, no sentido de torná-la uma pessoa melhor. Exite um propósito definido em se permitir momentos não muito alegres. Na vida, portanto, nada se perde; tudo o que você tem a fazer é tentar tranformar os acontecimentos do dia-a-dia - mesmo os momentos de melancolia - em oportunidades fantásticas.' - Trecho do livro A Arte da Guerra para Mulheres de Chin-Ning Chu (cap. 3 pag. 60)

Uma leitura que vale a pena!


Solidão por opção

Sempre gostei da solidão, mas daquela opcional, em que eu fico sozinha porque quero, simplesmente por desejar somente a minha companhia.
Entretanto, há vezes em que você necessita de pessoas, de amparo, de carinho, de uma palavra, e nessa hora você olha ao seu redor e percebe o quanto está sozinho... Esta é a solidão de que eu não gosto!
Aliás, para ser sincera não gosto de precisar dos outros, quem dirá necessitar da companhia de alguém, mas parece que a essência do ser humano é sempre ter alguém por perto, não posso fugir das origens, apesar de
tudo, sou humana não é?! Mas o que fazer quando surge essa necessidade extrema por atenção e companhia? O que fazer quando não se sabe lidar com isso? É exatamente o que tenho me perguntado todos os dias...
Nessas horas a família parece ausente, os amigos distantes, você mergulha cada vez mais no seu eu e chega até se cansar dele. Você questiona a natureza, questiona Deus, questiona porque tudo tem de ser tão difícil pra você... e de que adianta toda essa revolta contra o mundo se o problema está em você?! O problema esta na gente quando não conseguimos nos relacionar e pedir por ajuda, quando não conseguimos manifestar o quanto estamos vulneráveis ou quando não aceitamos o pouco ou o muito que algumas pessoas têm a nos dar; esta é a raiz do problema da solidão!
O mundo está cheio de solitários de plantão que requerem por atenção o tempo todo, mesmo aqueles, os populares da escola, os famosos da tv, os queridinhos do trabalho, todos tem em si a necessidade por atenção e quando não a atingem se sentem solitários e rejeitados.
É engraçado analisar as coisas assim, de outro referencial, porque eu me comporto desta forma o tempo todo, mas nunca tinha analisado como as coisas realmente funcionavam. Pensar assim me fez bem, me fez aproveitar esse momento de suposta solidão e principalmente me fez perceber que o fato de estar me sentindo sozinha pode ser resultado do meu comportamento com relação a mim mesma, com relação aos outros e com relação à vida.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Le Petit Nicolas (2009)


Praticar o francês assistindo a esse filme pode ser uma atividade extramamente produtiva e acima de tudo divertida!
O filme baseado na série francesa de histórias em quadrinhos infantil, de tom humorístico, escrita por René Goscinny e ilustrada  por Jean-Jacques Sempé e publicada entre 1956 e 1964 na França, consegue tirar risos até daqueles mais sérios e controlados. O universo infantil é abordado
de maneira sublime, a apresentação da inquietação dos pensamentos das crianças é transmitida de forma engraçada porém real.
A questão da amizade também fica explícita, um grupo de 'amiguinhos' empenhados em prol da mesma causa, ajudar o pequeno Nicolas que pensa que sua mãe terá outro filho e por isso o abandonará em um bosque, deixando assim de amá-lo.
O retrato de diferentes tipos de criança com personalidades, gênios e manias distintas faz com que quem está assistindo se identifique com ao menos algum dos personagens, ou também os relacionem com amigos, familiares, conhecidos e principalmente, antigos amigos de escola.
Relembrar os tempos de escola e de infância é o que acontece quando assistimos a Petit Nicolas. Observar a ingenuidade e a esperteza das crianças do filme é uma maneira formidável de fazer um parêntese para quão dura é nossa vida quando nos tornamos adultos. Como nossas preocupações se transformam, como nossa visão de vida, de mundo, se torna diferente. Quando adultos temos sempre aquele comportamento
auto-suficiente em que podemos resolver tudo sozinhos, que não precisamos de ninguém, que nos bastamos. Entretanto o filme mostra o quanto é bonito agir em conjunto, mostra que talvez a vida se torne menos difícil quando temos amigos, ou aceitamos estar acompanhados para fazer escolhas,
tomar decisões. É uma forma do adulto pensar que não é feio expressar dúvidas, pedir ajuda, ser vulnerável, se sentir sozinho, querer carinho e atenção, não é feio querer mudar o mundo, ser justo, amar seus familiares e amigos, enfim, que não é feio, nem ridículo ter sempre guardado dentro de si a beleza e alegria de uma criança!

Informações Técnicas
Título no Brasil:  O Pequeno Nicolas
Título Original:  Le petit Nicolas
País de Origem:  França
Gênero:  Comédia
Classificação etária: Livre
Tempo de Duração: 91 minutos
Ano de Lançamento:  2009
Estréia no Brasil: 02/07/2010
Estúdio/Distrib.:  Imovision
Direção:  Laurent Tirard

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Coragem - por Paulo Coelho.

"Se o que você está percorrendo é o caminho dos seus verdadeiros sonhos, comprometa-se com ele.

Não deixe a porta de saída aberta, através da desculpa: "Ainda não é bem isto que eu queria".

Esta frase guarda dentro dela a semente da derrota.
Assuma o seu caminho.mesmo que precise dar passos incertos, mesmo que saiba que pode fazer melhor o que está fazendo.

Se você aceitar suas possibilidades no presente, vai melhorar no futuro, mas se negar suas limitações, jamais se verá livre delas.
Enfrente seu caminho com coragem, não tenha medo da crítica dos outros.

E, sobretudo, não se deixe paralisar por sua própria crítica.
Deus estará sempre com você nas noites insones, e enxugará com seu amor
as lágrimas ocultas.

Deus é o Deus dos valentes. "

 Paulo Coelho

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Agenda Cultural - Agosto 2010 - Maringá / PR

Convite ao teatro: sextas-feiras às 21 horas

Teatro Barracão (R. Evaristo da Veiga)

Dia 06 - O BECO -Cia. Fantokids de Bonecos

Dias 13 e 20 - AS AVENTURAS DE OSWALDINHO - Cia. Palco

Dia 27 - ELETROENCEFALODRAMA - Cia. Palco


Convite à dança: quartas-feiras às 20h30

Teatro Reviver (Av. Juscelino Kubitschek)

Dias 04 e 25 - Dança do ventre - GRUPO ASAS DE ISIS DE DANÇA DO VENTRE

Dia 11 - CIA. DE DANÇA ELIZABET MORO

Dia 18 - MOSTRA DE DANÇA SILVIA MARIAH E PARCEIROS



Convite à música: quintas-feiras às 21 horas

 Auditório Luzamor (R. Néo Alves Martins, 1704)

Dia 05 - MIGUEL PROENÇA - Projeto Piano Brasil (Rio de Janeiro - RJ)

Dia 12 - SÓSTENES PEREIRA E GISELE NOVAES - Canto Sinop/ MT

Dia 19 - QUARTETO IGUAÇU - Curitiba/ PR

Dia 26 - FELIPE OLIVEIRA E YURI PINGO - Canto e piano Inglaterra e Maringá


Entrada franca. Informações: 044 3218-6100

Relacionando passado e presente.

Estive pensando a repeito das relações afetivas nos tempos modernos, ou melhor, pensando em como essas relações têm mudado de geração em geração.
Para começar o "tal do ficar". Quando essa moda surgiu foi uma polêmica enorme, muitos pais achavam um absurdo, entretanto, isso não empediu que a moda pegasse. E como pegou! Hoje, a condição para o início da maioria dos relacionamentos é o "ficar".
Nos tempos antigos muitos jovens se casavam sem conhecer realmente seus parceiros, sem saber se era o que esperavam e o principal, muitas
vezes não tinham o poder de escolha para uma decisão tão importante que pode resultar ou em uma vida extremamente felz ou extremamente frustrante. Então de certa forma a "moda do ficar" veio para mudar esse paradigma e acabou tornando a realidade de algumas uniões um pouco melhor. Mas, sempre existe um porém. É visível a grande bagunça que essa moda virou, jovens saem para festas e baladas e ficam com várias -eu disse várias- pessoas, pessoas estas que normalmente eles não conhecem e quase sempre não têm a oportunidade de conhecer após a noitada.
Muitos dizem que nos dias de hoje é praticamente impossível encontrar, na noite, uma pessoa legal e que queira um relacionamento sério. Não sei até que ponto isso é verdade, o que sei é que sou uma excessão a esta regra, pois encontrei uma pessoa maravilhosa em uma balada. Ficamos, conversamos quase que a noite toda, dançamos, rimos e no dia seguinte nos vimos e no outro dia também, no outro também e assim começamos um namoro de forma bastante simples e natural. Penso que é assim que deve ser, sempre!
As mulheres dizem que na balada os homens não querem nada sério e os homens dizem exatamente o contrário, então, não se pode tirar conclusões concretas. O que posso dizer com certeza é que o "ficar" poderia ser uma moda do mundo moderno utilizada de maneira mais sensata, a favor dos jovens, em prol do sucesso dos relacionamentos,dos casamentos, dos namoros, e não apenas como uma simples brincadeira, troca de salivas e de outras coisas mais...